domingo, 21 de setembro de 2008

VATICANO II E MARIA - I

Introdução

O já longínquo concílio do Vaticano II consagrou, na sua Constituição dogmática “Lumen gentium”, uma parte importante à Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe.
Esta parte da Constituição mencionada contém, sem dúvida nenhuma, algumas das mais belas páginas jamais escritas sobre Maria. Para que essas mesmas páginas não sejam esquecidas, vamos dá-las aqui, aos poucos ― como se fora um folhetim ― de maneira que cada um dos nossos leitores possa nelas se emprenhar e sentir, após essa leitura, um amor ainda mais forte, mais veemente para com a nossa bendita Mãe e Mãe imaculada de Jesus.
Durante o Concílio do Vaticano II, muitas vozes ― orquestradas certamente pelo principal inimigo de Maria ― se levantaram para dizer que era necessário destronar Maria, porque, segundo essas vozes infames, ela ocupava um lugar de relevo na devoção dos fieis, devoção esta que ― ainda segundo as mesmas vozes ― encobria a adoração devida a Deus.
Insensatos que nos fazem pensar na famosa frase de Cícero: “Oh! Quam stultorum infinitus est numerus; sollatium miserorum est socios habet”. (Ô quão grande é o número dos insensatos; o consolo dos miseráveis é de ter sócios ― ou quem os ouça e siga).
Essas vozes miseráveis nada conseguiram, antes pelo contrário: o divino Espírito Santo mostrou-lhes que nessas matérias de suma importância, Ele sabia onde “soprar”, onde “soprar” forte, de maneira que só a verdade, a única, seja levada ao conhecimento de todos os cristãos e homens de “boa vontade”. Foi isso que aconteceu e, por isso mesmo, agradeçamos ao Senhor por nos ter deixado um tal documento que enaltece Maria, a sempre Virgem, Mãe de Deus e da Igreja de Jesus Cristo.
No fim do documento os Padres conciliares aprovaram e o Papa Paulo VI assinou com eles:

FÓRMULA DA PROMULGAÇÃO

Todas e cada uma das coisas que nesta Constituição dogmática se estabelecem, pareceram bem aos padres do Concílio. E nós ― pelo poder apostólico que nos foi confiado por Cristo ― juntamente com os veneráveis padres, no Espírito Santo as aprovamos, decretamos e estabelecemos, e tudo quanto assim conciliarmente foi estatuído, mandamos que, para glória de Deus, seja promulgado.
– Roma, junto de São Pedro, aos 21 de novembro de 1964.
Eu, Paulo, bispo da Igreja Católica(Seguem-se as assinaturas dos padres conciliares)

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